terça-feira, 16 de abril de 2013

QUEIMA DE ARQUIVO: Morte do fundador do Exército Vermelho e revolucionário bolchevique, Leon Trótski.


OBJETIVO: Assassinar Leon Trótski, um dos principais lideres da Revolução Russa de 1917.
CONSPIRADORES: Membros do alto escalão do governo soviético.
QUANDO: Agosto de 1940.

Um dos mais importantes da revolução bolchevique, Leon Trótski foi barbaramente assasinado com uma picareta quando vivia no México. Seu destino foi selado em 1929, ao ser banido da União Soviética por divergências com o ditador Josef Stálin. Acontece que, mesmo longe do país, ele continuava incomodando Stálin, que encarregou a KGB de silenciá - lo para sempre. Para não levantar suspeitas, a agência recrutou para a missão o espanhol Ramón Del Rio Mercader. Em 1939, ele entrou no México com um passaporte falso, sob o nome de Jacques Mornard, e conseguiu aproximar - se do revolucionário russo dizendo - se um admirador das ideias dele. Em 20 de agosto de 1940, foi até a casa de Trótski e, enquanto ele lia um texto, pegou uma picareta de alpinismo escondida no casaco e cravou na cabeça de Trótski. O assassino foi condenada a 20 anos de prisão, mas sua verdadeira identidade só foi revelada em 1953. A participação da KGD na conspiração, por sua vez, só se tornou pública após a dissolução da União Soviética, em 1991.  


Fonte: Revista Mundo Estranho; Edição 87, Maio de 2009.

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